O QUE È ?
A doença de Parkinson é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos núcleos da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. É uma doença crônica, persiste ao longo do tempo, e progressiva ou seja, os sintomas vão piorando ao longo do tempo.
CAUSAS
A doença de Parkinson ocorre quando certas células nervosas ou neurônios numa área do cérebro designada de substância negra morrem ou deixam de funcionar. Normalmente estes neurônios produzem uma substância muito importante designada de dopamina. Dopamina é um mensageiro químico responsável pela transmissão de sinais que garantem a atividade dos músculos. A perda de dopamina faz com que os indivíduos sejam incapazes de controlar os seus próprios movimentos de forma normal.
A causa da doença de Parkinson continua desconhecida, no entanto algumas hipóteses têm sido apresentadas:
A causa da doença de Parkinson continua desconhecida, no entanto algumas hipóteses têm sido apresentadas:
• Predisposição genética, 15-20% de indivíduos com a doença de Parkinson têm parentes com sintomas semelhantes. Recentemente foram encontradas algumas formas familiares atribuídas a diferentes mutações genéticas.
• Tóxicos ambientais, herbicidas, inseticidas, fungicidas podem destruir os neurônios dopaminérgicos. O MPTP (1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina) foi identificado como agente causador de doença de Parkinson e visto que esta molécula é bastante semelhante à molécula de paraquat que entra na composição de alguns herbicidas e pesticidas surge a hipótese tóxica ambiental.
• Lesão oxidativa que pode contribuir para a morte das células nervosas
• Por razões desconhecidas o processo normal de diminuição da produção de dopamina relacionado com a idade acelera em alguns indivíduos.
• Vários investigadores acreditam que a combinação destes quatro mecanismos: tóxicos ambientais, lesão oxidativa, predisposição genética e processo de aceleração da idade podem causar a doença.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Tremor designa-se por tremor de repouso pois está presente quando o indivíduo não está a realizar qualquer movimento. O doente apresenta um tremor que geralmente começa nos membros superiores e mais raramente nos inferiores. No início da doença o tremor é inconstante e torna-se mais evidente nas situações de stress físico e emocional.
Bradicinésia – diminuição da velocidade e da amplitude do movimento. Atividades que normalmente se fazem rapidamente e facilmente como tomar banho ou pentear o cabelo demoram muitas horas a serem realizadas por estes indivíduos.
Rigidez - é o aumento do tono muscular que é sentido pelo observador como uma resistência aumentada durante os movimentos passivos. O grande princípio do movimento do corpo é a complementaridade entre um músculo que contrai enquanto o músculo oposto relaxa. Na doença de Parkinson ocorre rigidez quando em resposta aos sinais do cérebro ocorre um distúrbio que impede que esta relação de complementaridade ocorra. Nesta doença os músculos encontram-se sempre tensos e contraídos fazendo a pessoa sentir-se fraca.
Instabilidade postural – Revela-se pela dificuldade de equilíbrio e pela ocorrência de quedas frequentes. É um sinal de agravamento na evolução da doença. Pode surgir:
- Amimia (falta de expressão facial)
- Sudorese (muitos suores) e sialorréia ( muita saliva) e obstipação ( intestino preso) e disfunção do foro urinário, estes sintomas acompanham a doença geralmente numa fase muita avançada da sua evolução
- Depressão
- Defeito cognitivo
- Alteração do sono (70 a 98% dos doentes) como dificuldade em adormecer, acordar com frequência, sonolência diurna, alucinações, confusão mental durante a noite, desconforto e dor nos membros inferiores.
Bradicinésia – diminuição da velocidade e da amplitude do movimento. Atividades que normalmente se fazem rapidamente e facilmente como tomar banho ou pentear o cabelo demoram muitas horas a serem realizadas por estes indivíduos.
Rigidez - é o aumento do tono muscular que é sentido pelo observador como uma resistência aumentada durante os movimentos passivos. O grande princípio do movimento do corpo é a complementaridade entre um músculo que contrai enquanto o músculo oposto relaxa. Na doença de Parkinson ocorre rigidez quando em resposta aos sinais do cérebro ocorre um distúrbio que impede que esta relação de complementaridade ocorra. Nesta doença os músculos encontram-se sempre tensos e contraídos fazendo a pessoa sentir-se fraca.
Instabilidade postural – Revela-se pela dificuldade de equilíbrio e pela ocorrência de quedas frequentes. É um sinal de agravamento na evolução da doença. Pode surgir:
- Amimia (falta de expressão facial)
- Sudorese (muitos suores) e sialorréia ( muita saliva) e obstipação ( intestino preso) e disfunção do foro urinário, estes sintomas acompanham a doença geralmente numa fase muita avançada da sua evolução
- Depressão
- Defeito cognitivo
- Alteração do sono (70 a 98% dos doentes) como dificuldade em adormecer, acordar com frequência, sonolência diurna, alucinações, confusão mental durante a noite, desconforto e dor nos membros inferiores.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico na fase inicial, muitas vezes não é fácil, sendo que, como de costume, o mesmo deverá ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista, que dirá se a causa é idiopática (causa desconhecida), ou se é devido a outras causas. Os sintomas acima referidos podem ser devidos a medicamentos variados (fenotiazinas, haloperidol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizina), porém, nesse caso, não costumam ser tão intensos.
Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, infartos cerebrais dos núcleos da base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não cura.
Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, infartos cerebrais dos núcleos da base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não cura.
TRATAMENTO
O diagnóstico à medida que o tempo passa se torna mais nítido, evidente e fácil. Assim não é o tratamento, que costuma inicialmente dar resultados excelentes se os enfoques e cuidados terapêuticos necessários forem tomados.
Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. É necessário corrigir a diminuição progressiva da dopamina com calma.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.