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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Oxi, uma nova substância com efeitos mais devastadores que o crack

O Oxi é uma droga identificada no Brasil na última década. Inicialmente encontrada no Acre, espalhou-se por outros estados do Brasil. A droga é feita pela mistura de restos da pasta de cocaína com quantidades variáveis de gasolina ou querosene e cal virgem. Dependendo da proporção entre os componentes da mistura, sua coloração pode variar entre roxo, amarelo e esbranquiçado. Esta mistura gera um processo de oxidação da cocaína, daí o nome “Oxi”.

Ainda há poucos dados científicos consistentes acerca do Oxi. Inclusive, não é um consenso que esta droga tenha uma ação psicofarmacológica que a diferencie de outras variedades de derivados da cocaína a ponto de poder ser considerada de fato uma nova droga. No entanto, os relatos de usuários são bastante convincentes de que os efeitos do Oxi são diferentes dos experimentados com outros derivados de cocaína. Normalmente, eles descrevem sensações muito intensas e de curta duração, com vivências que incluem euforia e paranóia.
Profissionais que trabalham com dependentes de drogas têm relatado um efeito ainda mais devastador sobre o usuário do que aquele visto com o uso do crack. Há indícios de que a dependência se estabelece de forma muito rápida, com graves complicações de saúde associadas, podendo inclusive levar o usuário à morte.
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Alimentos para o cérebro

Há milhões de anos, a base da alimentação era composta por alimentos como frutas, sementes, vegetais, plantas silvestres, raízes, frutos do mar e peixes, disponíveis na época. Com perfil antioxidante e ricos em nutrientes, estes alimentos contribuíam para o desenvolvimento do cérebro.
Comparando a alimentação daquela época com a atual, predominantemente industrializada, é possível encontrar muitas diferenças na composição nutricional. Para o cérebro, essas mudanças podem não ser benéficas, estimulando o aparecimento de disfunções do sistema nervoso, como depressão, psicose, perda de memória, entre outros.
Diversas pesquisas têm demonstrado a importância de alguns nutrientes presentes nos alimentos, cuja deficiência pode agravar os sintomas em doenças neurológicas. Entre eles, destacam-se:
  • Colina: nutriente encontrado na gema do ovo e que contribui para produção de novas células. Também está relacionada ao metabolismo lipídico.
  • Ômega-3 DHA (ácido docosahexaenóico): ácido graxo de cadeia longa poli-insaturada, encontrado em peixes como salmão, sardinha e atum.
  • Vitaminas do complexo B (principamente a B1 tiamina, B3 Niacina, B6 Piridoxina, B9 ácido fólico e B12 Cobalamina): são encontradas em grãos integrais, vegetais verde-escuros, leguminosas, sementes oleaginosas, frutos do mar e carnes; estes nutrientes auxiliam na regulação da transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios.
  • Vitamina E: encontrada em óleo de girassol, óleo de soja, vegetais verde-escuros, grãos integrais, germe de trigo, nozes; sua deficiência pode causar alteração do cerebelo, com perda de equilíbrio, coordenação e marcha.
  • Vitamina C: encontrada em frutas (acerola, abacaxi, goiaba, laranja, limão, kiwi, morango e caju), vegetais (agrião, alface, rúcula, repolho e espinafre), alho e cebola; atua no organismo como antioxidante e sua deficiência pode causar doenças como o escorbuto.
  • Zinco: encontrado em grãos integrais, germe de trigo, castanhas, frutos do mar, carnes em geral; ajuda a combater os radicais livres e auxiliam na renovação celular e sua deficiência está relacionada a alterações de comportamento.
A manutenção de uma alimentação equilibrada e saudável mostra-se mais efetiva e benéfica do que o consumo de suplementos medicamentosos, já que os alimentos contêm substâncias que potencializam estes efeitos ao organismo.
Assim, procure manter em sua vida uma alimentação variada e saudável, pois esta atitude pode trazer benefícios para todo o seu organismo, em especial para saúde do seu cérebro!

Fonte: Albert Enstein
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