Pesquisadores da Universidade de Saúde do Texas, em Houston (EUA), estão testando uma terapia com células-tronco em uma paciente que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame).
Na fase 2 dos testes, que foi aprovada pela FDA (agência do governo americano para fiscalizar alimentos e medicamentos), eles estão testando a segurança e eficácia da terapia, que começou 19 dias após a ocorrência do derrame.
A terapia regenerativa, chamada ALD-401, funciona da seguinte maneira: foram coletadas células-tronco da medula óssea da paciente e identificadas aquelas que possuem alto nível de uma enzima que serve como marcador de células-tronco. Essas células, então, foram colocadas no organismo pela artéria carótida da paciente.
Estudos anteriores da mesma pesquisa demonstraram, em ratos, que essas células aceleram a recuperação do paciente após o derrame. De acordo com Sean Savitz, professor de neurologia da universidade e um dos autores do estudo, outros estudos clínicos anteriores indicaram que as células-tronco podem “consertar” o cérebro após um derrame. O AVC é causado por um coágulo sanguíneo no cérebro.
Após sofrer o derrame, a paciente, uma revendedora de cosméticos de 67 anos, foi enviada para a pesquisa de Savitz. Ela só decidiu participar do estudo após pesquisar na internet reportagens sobre testes com células-tronco.
- Fiquei muito animada com o que eu vi sobre as pesquisas com células-tronco. Eu decidi participar por minha causa e, também, pelas outras pessoas.
Savitz aguarda os primeiros resultados do teste, mas já demonstra animação.
- Essa é uma nova abordagem do uso de células-tronco para tratar derrame. Uma dúvida que ainda temos é se podemos estender a janela de administração das células-tronco (iniciar o tratamento em um tempo maior que 19 dias). Com uma janela maior, mais pessoas poderão ser ajudadas com essa terapia.
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